* MOMENTO PAPO SÉRIO!
*CONVIDADA ESPECIAL:ROBERTA ELISA RIBEIRO -NUTRICIONISTA
Olá,
Começa hoje uma série de posts sobre nutrição e estética, tema
super interessante e que agrada todo mundo, nào é mesmo? Até as menos vaidosas
gostam de saber novidades que podem ser feitas no dia-a-dia.
Você que está antenada com a beleza e se preocupa com o corpo e
com a saúde, deve começar a se preocupar com uma alimentação balanceada, para
que todo cuidado que você dedica à estética tenha efeitos melhores e mais
duradouros!!
Juventude e boa aparência são predicados estéticos que denotam valor à pessoa
– não é simplesmente um fenômeno da modernidade, pois a Grécia Antiga, o Egito
Antigo e mesmo a Europa da Idade Média tinham seu constructo de beleza e
estética. O que a modernidade trouxe de “novo” foi o fato de transformar a
beleza e a juventude em produto e, como tal, poderia ser adquirido/comprado.
Exatamente é esse constructo da beleza como mercadoria que acarreta o rápido
crescimento de procedimentos e técnicas de rejuvenescimento da pele, não
importando o quanto elas “custem”, tanto em termos financeiros como em saúde. Portanto,
pensar e entender cientificamente os mecanismos de envelhecimento da pele é
importante para a disponibilização de procedimentos seguros, efetivos e também
acessíveis em termos de custo. A nutrição equilibrada e os compostos bioativos
são elementos chaves para a manutenção da saúde e da beleza da pele.
Com os avanços na área da nutrição, hoje podemos aliar uma
conduta nutricional a diversos agravos estéticos, como por exemplo: acnes, celulite, envelhecimento, flacidez,
sobrepeso,
entre outros.
O envelhecimento envolve fatores ambientais (irradiação solar, fumo,
dieta pobre em vitaminas e minerais) e fatores internos (depleção de enzimas
antioxidantes, aumento da produção de radicais livres, redução da capacidade de
reparação de tecidos, redução da vascularização, depleção hormonal etc).
Podemos apontar que o avançar da idade interfere, na pele, nos processos
de permeabilidade, cicatrização, angiogênese, função imunológica, produção de
suor, síntese de vitamina D, alterações no mecanismo de estabilidade e reparo
do DNA, na síntese de lipídeos e no metabolismo celular como um todo.
É a partir dos 20 anos de idade que ocorre depleção das fibras de
elastina da pele e após os 30 anos, as fibras de colágeno tembém perdem a capacidade
de reposição adequada, fatores que são intensificados com o passar dos anos e
correspondem a perda da firmeza e elasticidade e ganho de rugas finas. As
glândulas sebáceas, responsáveis pela lubrificação, produção de sebo e de
alguns hormônios perdem a capacidade funcional com o passar dos anos e essa
diminuição de lipídeos (sebo) na pele pode ocasionar o desenvolvimento de
eczema (dermatite), prurido e xerose (pele seca), problemas muito comuns
em idosos.
Hoje
vamos falar sobre acne e celulite!
Acne
Trata-se de uma afecção que ocorre no
interior da pele, devido aumento da produção sebácea, geralmente associada a
puberdade e o desequilíbrio hormonal comum nessa fase, portanto
atinge cerca de 80% dos adolescentes. Entretanto é comum encontrar adultos,
principalmente mulheres, que ainda tenham problemas com espinhas e cravos. No
caso das espinhas, ocorre um processo inflamatório no local, devido ação
bacteriana. Associa-se também o desequilíbrio da saúde intestinal, decorrente
de má alimentação, com o surgimento de acnes.
Celulite
Assim como a acne, também ocorre no
interior da pele, e provoca uma inflação no local devido a alteração circulação
sanguínea e linfática com consequente mudança na estrutura do tecido
adiposo (tecido formado pelas células que armazenam a gordura), surgindo então
o famoso aspecto de “casca de laranja”. Além de problemas circulatórios, podem
ser considerados fatores de risco para o surgimento da celulite, o
sedentarismo, alterações hormonais, cigarro, álcool, estresse, alimentação
inadequada e a genética.
Alimentação
Existe uma grande variedade de
alimentos que podem ser incorporados ao hábito alimentar, para que haja o
benefício não só anti-inflamatório, mas também antioxidante. Os principais são:
- Peixes: os peixes são fontes
de proteínas leves, e apenas por isso já deveriam ser mais utilizados
na alimentação habitual, claro que em preparações adequadas (grelhados,
ensopado com legumes e etc.). No caso dos peixes de água salgada e profunda
(salmão, atum, arenque sardinha e etc.), podemos aproveitar a grande quantidade
de Ômega 3 que eles possuem.
-Hortaliças: As hortaliças são fontes
indispensáveis de muitas vitaminas, minerais e fibras. Os folhosos de cor
verde-escuro são riquíssimos em nutrientes que combatem a inflamação e os
radicais livres. Hortaliças de cor alaranjada são fontes de betacaroteno, um
excelente antioxidante. O ideal é que se faça um rodízio das hortaliças, para
que se consiga uma maior quantidade de nutrientes.
-Frutas: Assim como as hortaliças é
importante que haja uma variação constante das frutas consumidas. Frutas
cítricas são fontes de vitamina C que atua como antioxidante. Frutas vermelhas
além da ação antioxidante atuam também contra a inflamação.
- Castanhas: As castanhas de caju,
castanha do Pará, amêndoas, nozes, são alimentos ricos em selênio, que atua
como antioxidante, além de possuírem boas gorduras.
- Sementes/Integrais: A linhaça,
assim como os peixes de água salgada e profundas, é rico em Ômega 3. Gergelim,
rico em cálcio e fósforo, e gordura de boa qualidade. O gérmen de trigo tem
ação protetora contra a poluição. Quinua excelente fonte de proteínas, gorduras
boas, grande quantidade de vitaminas, fibras e minerais.
Roberta Elisa Ribeiro Guerreiro é
nutricionista e colaboradora do blog:
Mundo cor di Rosa Mary Kay.
Mundo cor di Rosa Mary Kay.
CRN3 –
30288.
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