terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Papo Sério!

* MOMENTO PAPO SÉRIO!
*CONVIDADA ESPECIAL:ROBERTA ELISA RIBEIRO -NUTRICIONISTA
Olá,

Começa hoje uma série de posts sobre nutrição e estética, tema super interessante e que agrada todo mundo, nào é mesmo? Até as menos vaidosas gostam de saber novidades que podem ser feitas no dia-a-dia.

Você que está antenada com a beleza e se preocupa com o corpo e com a saúde, deve começar a se preocupar com uma alimentação balanceada, para que todo cuidado que você dedica à estética tenha efeitos melhores e mais duradouros!!

Juventude e boa aparência são predicados estéticos que denotam valor à pessoa – não é simplesmente um fenômeno da modernidade, pois a Grécia Antiga, o Egito Antigo e mesmo a Europa da Idade Média tinham seu constructo de beleza e estética. O que a modernidade trouxe de “novo” foi o fato de transformar a beleza e a juventude em produto e, como tal, poderia ser adquirido/comprado. Exatamente é esse constructo da beleza como mercadoria que acarreta o rápido crescimento de procedimentos e técnicas de rejuvenescimento da pele, não importando o quanto elas “custem”, tanto em termos financeiros como em saúde. Portanto, pensar e entender cientificamente os mecanismos de envelhecimento da pele é importante para a disponibilização de procedimentos seguros, efetivos e também acessíveis em termos de custo. A nutrição equilibrada e os compostos bioativos são elementos chaves para a manutenção da saúde e da beleza da pele.

Com os avanços na área da nutrição, hoje podemos aliar uma conduta nutricional a  diversos agravos estéticos, como por exemplo: acnes, celulite, envelhecimento, flacidez, sobrepeso, entre outros.
O envelhecimento envolve fatores ambientais (irradiação solar, fumo, dieta pobre em vitaminas e minerais) e fatores internos (depleção de enzimas antioxidantes, aumento da produção de radicais livres, redução da capacidade de reparação de tecidos, redução da vascularização, depleção hormonal etc). Podemos apontar que o avançar da idade interfere, na pele, nos processos de permeabilidade, cicatrização, angiogênese, função imunológica, produção de suor, síntese de vitamina D, alterações no mecanismo de estabilidade e reparo do DNA, na síntese de lipídeos e no metabolismo celular como um todo.
É a partir dos 20 anos de idade que ocorre depleção das fibras de elastina da pele e após os 30 anos, as fibras de colágeno tembém perdem a capacidade de reposição adequada, fatores que são intensificados com o passar dos anos e correspondem a perda da firmeza e elasticidade e ganho de rugas finas. As glândulas sebáceas, responsáveis pela lubrificação, produção de sebo e de alguns hormônios perdem a capacidade funcional com o passar dos anos e essa diminuição de lipídeos (sebo) na pele pode ocasionar o desenvolvimento de eczema (dermatite), prurido e xerose (pele seca), problemas muito comuns em idosos.

Hoje vamos falar sobre acne e celulite!

Acne
Trata-se de uma afecção que ocorre no interior da pele, devido aumento da produção sebácea, geralmente associada a puberdade e o desequilíbrio hormonal comum nessa fase, portanto atinge cerca de 80% dos adolescentes. Entretanto é comum encontrar adultos, principalmente mulheres, que ainda tenham problemas com espinhas e cravos. No caso das espinhas, ocorre um processo inflamatório no local, devido ação bacteriana. Associa-se também o desequilíbrio da saúde intestinal, decorrente de má alimentação, com o surgimento de acnes.

Celulite
Assim como a acne, também ocorre no interior da pele, e provoca uma inflação no local devido a alteração circulação sanguínea e linfática com consequente  mudança na estrutura do tecido adiposo (tecido formado pelas células que armazenam a gordura), surgindo então o famoso aspecto de “casca de laranja”. Além de problemas circulatórios, podem ser considerados fatores de risco para o surgimento da celulite, o sedentarismo, alterações hormonais, cigarro, álcool, estresse, alimentação inadequada e a genética.

Alimentação
Existe uma grande variedade de alimentos que podem ser incorporados ao hábito alimentar, para que haja o benefício não só anti-inflamatório, mas também antioxidante. Os principais são:
- Peixes: os peixes são fontes de proteínas leves, e apenas por isso já deveriam ser mais utilizados na alimentação habitual, claro que em preparações adequadas (grelhados, ensopado com legumes e etc.). No caso dos peixes de água salgada e profunda (salmão, atum, arenque sardinha e etc.), podemos aproveitar a grande quantidade de Ômega 3 que eles possuem.

-Hortaliças: As hortaliças são fontes indispensáveis de muitas vitaminas, minerais e fibras. Os folhosos  de cor verde-escuro são riquíssimos em nutrientes que combatem a inflamação e os radicais livres. Hortaliças de cor alaranjada são fontes de betacaroteno, um excelente antioxidante. O ideal é que se faça um rodízio das hortaliças, para que se consiga uma maior quantidade de nutrientes.

-Frutas: Assim como as hortaliças é importante que haja uma variação constante das frutas consumidas. Frutas cítricas são fontes de vitamina C que atua como antioxidante. Frutas vermelhas além da ação antioxidante atuam também contra a inflamação.
- Castanhas: As castanhas de caju, castanha do Pará, amêndoas, nozes, são alimentos ricos em selênio, que atua como antioxidante, além de possuírem boas gorduras.
- Sementes/Integrais: A linhaça, assim como os peixes de água salgada e profundas, é rico em Ômega 3. Gergelim, rico em cálcio e fósforo, e gordura de boa qualidade. O gérmen de trigo tem ação protetora contra a poluição. Quinua excelente fonte de proteínas, gorduras boas, grande quantidade de vitaminas, fibras e minerais.
Roberta Elisa Ribeiro Guerreiro é nutricionista e colaboradora do blog:
 Mundo cor di Rosa Mary Kay.
CRN3 – 30288.

Nenhum comentário:

Postar um comentário